É comum antes dos jogos oficiais ou peladas, ver os jogadores fazendo embaixadinhas e malabarismos com a bola. A cena – que repete os mais manjados clichês sobre a prática esportiva no Brasil – sintetiza aquilo que o torcedor quer, de fato, ver do seu time em campo: dribles, jogadas criativas e jogo bonito, um verdadeiro espetáculo. O problema é que os movimentos têm se limitado ao pré-jogo.
“Eu sempre quis que as embaixadinhas fizessem parte do jogo inteiro. Por isso, criei o Freeflyball. Para trazer a magia das embaixadas num único e excitante esporte, Freeflyball é um jogo para malabaristas da bola”, explica Ricardo Medina, entusiasta do jogo arte brasileiro da década de 70, presidente-fundador da liga F2BB.
Esse tal de futebol-arte, categoria para qual os brasileiros elevaram a modalidade mundo afora, suscita a cada disputa. E a ideia do jogo bonito, orquestrado por talentos que são verdadeiros malabaristas da bola é o que o Freeflyball vem com a missão de resgatar. Propósito que surgiu em Medina quando ele ainda era um garoto. “Eu dizia a minha mãe que um dia ainda inventaria um esporte que fosse cheio de arte do começo ao fim”.
O Freeflyball nasce de uma paixão para levar entretenimento aos torcedores e acolhimento a atletas de diversas modalidades como freestyle, futevôlei, basquete e tantos outros que deixaram o esporte profissional ainda com condições físicas de jogar. Além daqueles que atualmente vivem de eventos pontuais.
A liga Freeflyball Brasil prevê a realização de torneios nacionais, jogos de exibição regionais, criação de torneios amadores, nas categorias masculina e feminina, entre tantos outros. Traz ainda uma infinita possibilidade de licenciamentos. Além de movimentar o mercado de equipamentos esportivos para criação das traves suspensas que deverão apresentar variações para adaptação em diferentes ambientes. Sob a batuta da F2BB está ainda a unidade e-sports, com o game Freeflyball, diversão garantida numa plataforma de pura interatividade.